Título: O menino da lista de Schindler
Autor: Leon Leyson
Editora: Rocco
Páginas: 256

Sinopse: Um pequeno vilarejo, os irmãos, os amigos, as corridas nos campos, os banhos de rio: essa é a verdadeira história de Leon, a história de um mundo despedaçado pela invasão dos nazistas. Quando em 1939 o exército alemão ocupou a Polônia, Leon tinha apenas dez anos. Logo ele e sua família foram confinados no gueto de Cracóvia junto a milhões de outros judeus. Com um pouco de sorte e muita coragem, o menino conseguiu sobreviver ao inferno e foi contratado para trabalhar na fábrica de Oskar Schindler, o famoso empreendedor que conseguiu salvar mais de mil e duzentos judeus dos campos de concentração.
Neste testemunho que ficou por tanto tempo inédito, Leon Leyson nos conta sua extraordinária história, na qual, graças à força de um menino, o impossível se tornou possível. O Menino da Lista de Schindler é um legado de esperança e um chamado para que todos nós nos recordemos daqueles que não tiveram a chance do amanhã.

Minha opinião: 
Leyson, me proporcionou nessa autobiografia sentimentos variáveis.
Entre  lágrimas, a cada pagina lida um pensamento:  "meu Deus..."
Várias vezes me questionei, como um ser humano pode ser tão cruel ?
O maior genocídio de todos os tempos, e quanta intolerância ...

Confesso que apesar da leitura fluir, Leyson me fez parar algumas vezes pra me recompor, em 1939 com apenas 10 anos de idade, os horrores do holocausto roubam sua infância deixando marcas profundas e feridas que nunca serão cicatrizadas.

E os anos foram se passando, com 13/14 anos ,Leyson encontrou em seu caminho aquele que seria seu salvador...
Oskar Schindler ...Um homem e sua lista que muitos conhecem como "A lista de Schindler" Foi assim que Leyson ficou conhecido como "O menino da lista de Schindler" (  o mais novo dos 1.100 judeus salvos por Oskar Schindler durante o regime nazista).

Um  livro emocionante...
Uma lição de humanidade, que em meio aos horrores de um tempo sombrio,ainda me faz ter fé e esperança que o homem se compadece com o seu próximo.

Leyson tem muito o que contar nesse livro, e eu vou ficando por aqui, e deixar ele próprio através das páginas contar o que pra mim foi um dos relatos mais comoventes que já lii ...




Título: Joyland
Autor: Stephen King
Editora: Suma De Letras 
N°Paginas: 239

Sinopse:  Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Resenha:  Mais uma vez King me surpreendeu, me transportou com sua escrita misteriosa e de vez ou outra cômica para conhecer Joyland o mundo encantado e fantasmagórico dos parques de diversões.

De imediato pensei: Putzs vou "cagar na latinha" kkkkkk kkkkkk 
Mas ... Para minha surpresa e sorte kkkkkk 

Joyland não foi nem de longe o parque do terror que EU imaginei que séria  (minha arritmia agradeceu kkkkkk) 

Pois então caro amigo leitor podem respirar tranquilos e sem medo,porém convido a despertarem o Sherlock Holmes em vocês e juntos com Devin Jones o protagonista da história à desvendar o mistério que assombram os funcionários de Joyland.

Devin é um estudante de 21 anos, que no verão de 1973 arruma um emprego para pagar os estudos e tantar esquecer Wendy a responsável por seu coração partido  (quem nunca sofreu pelo primeiro amor? Trágico) 

Chegando em Joyland, Devin é apresentado aos funcionários do parque...
Gary: O responsável pelo tiro ao alvo 
Erin: A garota fotógrafa do parque 
Lane: Responsável pelo funcionamento de carolina spin e da roda gigante 
Fred: O chefe dos funcionários 
Tom: Ajudante feliz ( tipo um faz tudo )
Madame Fortuna: Apesar da fama de "charlatã" garante que prevê o futuro.
Que por sinal fez uma previsão para o novo funcionário e narrador desta história  (sim minha gente, é o próprio Dev que nos conta em forma de lembranças de sua juventude o que aconteceu no tempo em que trabalhou como "ajudante feliz" no parque Joyland).

De acordo com Madame Fortuna, Dev conhecerá duas crianças, uma menina com chapéu vermelho e um garoto que tem  um cão e possui "um Dom".
Será que Madame Fortuna é ou não uma vidente? 

Durante os dias em Joyland , Dev toma conhecimento de um fantasma que assombra um dos brinquedos do parque ,Linda Gray morta pelo namorado dentro da Horror House...

O assassino nunca foi identificado,pelo menos até então...
Para solucionar o mistério  e libertar o espírito de Linda,Dev contará com ajuda de sua amiga Erin e Mike um garotinho especial com uma grave doença que me levou as lágrimas..

Venham conhecer Joyland, onde vocês terão diversão garantida e mistério pra desvendar...
Sejam bem vindos à Joyland.




Título: O Duque e Eu
Série: Os Bridgertons #1
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2013

Sinopse:
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

Resenha:
Julia Quinn fez eu me apaixonar pela família Bridgertons, composta da mãe Violet e seus oitos filhos (que tem nomes em ordem alfabética, o que particularmente eu achei muito bonitinho rs): Anthony, Benetict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory, Hyacinth.
O primeiro livro da série Os Bridgertons é sobre a Daphne, a quarta filha, e menina mais velha.
Tudo começa quando o melhor amigo de Anthony, o duque de Hastings, Simon, decide voltar para a cidade, logo após herdar o título de seu pai. Simon Basset é um homem frio, distante, inteligente, que prefere esconder seus sentimentos, assim como tenta esconder sua gagueira a todo custo.
Ele não quer se casar, e decide tecer um plano para fugir das matriarcas da cidade. E é ai que conhece Daphne, a irmã de seu melhor amigo. Eles se conhecem numa situação, digamos, 'diferente', onde ele ajuda ela a se livrar de um problema rs.
Ela é uma moça espirituosa, inteligente, porém não consegue bons pretendentes pois todos a vêem como 'amiga'. E então Simon propõe a ela, cortejá-la de mentirinha, para afastar dele as mulheres, e ao mesmo tempo atrair bons pretendentes para Daphne.
Mas o que era pra ser só fingimento, começa a aquecer o coração de Daphne, e fugir disso será muito difícil.
Em meio a muitas situações engraçadas, constrangedoras, preocupantes e românticas, Julia Quinn nos faz voltar à Londres de 1813, e nos encantar com cada detalhe lido. Este é um daqueles livros que quando vc começa a ler, impossível largar.
Ri muito (muito mesmo) com a 'inocência' de Daphne. Me irritei (porém entendi) com o 'medo' de Simon. Me apaixonei por Colin Bridgertons. E estou muito curiosa quanto a Lady Whistledown, uma autora misteriosa que publica em uma coluna do jornal sobre tudo que acontece na sociedade, utilizando de muita sinceridade e ironia (já amo ela kkkkkkk).
Impossível parar no primeiro livro, uma vez que romances de época são os meus queridinhos, e Julia Quinn consegue escrever de forma que nos faz viver realmente aquilo que lemos.  Apaixonada por esta autora!
Nota 10 para esta leitura.




Livro:  O Garoto dos Olhos Azuis
Autora: Raiza Varella
Editora: Pandorga
Páginas:  352
Ano: 2014
Sinopse:
Bárbara é linda, loira e bem-sucedida. Desde que assistiu a uma cerimônia de casamento pela primeira vez, ainda criança, seu sonho é apenas um: percorrer o tapete vermelho da igreja, vestida de noiva. Porém, contrariando todas as suas expectativas, ao ser abandonada no altar, a vida de Bárbara desmorona. Ela decide voltar à cidade natal e passa a viver com os irmãos e mais dois amigos. Todos homens. Com a ajuda de Vivian, uma espécie de Barbie Malibu, Bárbara tenta superar sua decepção amorosa recente e uma da adolescência, que volta com tudo à sua memória: o garoto dos olhos azuis. Será que o cavalo branco só passa uma vez? É isso que Bárbara vai descobrir com bom humor, jogo de cintura e uma pitada de neurose, em O Garoto dos Olhos Azuis.

Resenha:
Tudo começa na infância de Bárbara, quando ela assiste a um casamento, e diferente das outras pessoas, ao invés de olhar para a noiva, ela olha para o noivo, e ali, vendo os olhos emocionados e apaixonados do noivo, ela instala em seu coração um sonho: o de casar e ter um noivo que a olhe assim tbm.
Na adolescência, ela sofre bulling, e é humilhada em público na praia sendo empurrada por outra garota e caindo sentada dentro da água. E é então que conhecemos o garoto dos olhos azuis. O Príncipe encantado de Bárbara, que a salva de tamanha humilhação. Mas como tudo que é bom dura pouco (eu penso assim kkkk).. Então ele se vai, deixando para ela apenas a memória de um leve beijo, algumas rosas brancas e a imagem de seu olhar gravada com ela. E no dia seguinte ela o procura, mas não acha nada sobre ele. Então decide fugir pela primeira vez, indo estudar fora e trabalhar.
Depois de adulta, bem sucedida, no dia de seu casamento, ela passa o pior de seus pesadelos.. Ser rejeitada no altar. E então ela foge, pela segunda vez, para junto de sua família, largando tudo pra trás. 
Será que ela conseguirá recomeçar? Será que um coração tão magoado pode se recuperar? É esta trajetória que acompanhamos. 
Ela decide então aceitar o convite de seus irmãos e ir morar com eles e alguns amigos deles por um tempo. Ela então conhece Ian e sua irmã Vivian, a qual se torna sua melhor amiga e confidente.
Apesar das suas neuras, de seus medos, ela começa contornar sua situação e viver novamente. E assim começamos nos apaixonar junto com ela... Sentimos raiva, alegria, medo, vontade de entrar no livro e ir das uns tapas em alguem kkkkkk.. Ou seja.. Uma montanha russa de sentimentos.. O que torna o livro lindo (e impossível de largar) a cada página lida.
Minha opinião:
Me apaixonei por Ian (antes mesmo da Bárbara se apaixonar por ele), pelo seu cuidado, seu carinho demonstrado em detalhes, e sua preocupação para com Bárbara. E no final do livro, não tem como não morrer de amores por ele.
Esse livro me fez voltar a sonhar com príncipes encantados. Uma pena não existirem muitos "Ians" na vida real... (Aaah o amor... Tão belo nos livros!!)
Dou nota 8 pq a mocinha era muito sonsa e isso me deixou muito agoniada algumas vezes. Eu no lugar dela já teria agarrado o bonitão logo de uma vez, pq neh?! kkkkkkkkkkk




Título: O Nome Do Vento 
Autor: Patrick Rothfuss 
Editora: Arqueiro 
Páginas: 656 


 Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – os lendários demônios que assassinaram sua família no passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.  



Resenha: 
É claaaaro q minha primeira resenha teria que ser do meu livro favorito porque se não fosse dele qual seria? Kkkkkk

Ahhh mas vc só fala desse livro Patrícia? Simmmmmm eu só falo dele, só indico ele pq ele é maravilhoso!
Então vamos parar de lenga lenga e partir para o que interessa...
Kote é o dono de uma hospedaria chamada Marco do percurso,que fica em uma cidade pequena. Tudo vai bem até que aparece um cronista que logo descobre que Kote na verdade é Kvothe,  muito insiste até que consegue converse-lo a deixar que ele escreva sua  verdadeira história, já que existem tantas versões e boatos sobre ele, inclusive que ele nem exista de verdade, ou que esteja morto..
Kvothe decide então dar três dias para o cronista escrever a história de sua vida inteira. 
(Esses três dias são divididos em 3 livros)

Filho de artistas, kvothe cresceu em meio a uma trupe itinerante e foi feliz enquanto pode, até q sua família foi brutalmente assassinada por um grupo q se chama Chandriano.

Sozinho, Kvothe procura saber mais sobre o grupo demoníaco que matou sua família, e também vai atrás de seu sonho de entrar para a universidade de magia, e aprender o nome do vento. Lá kvothe faz descobertas incríveis, amigos e inimigos, tem várias aventuras de tirar o fôlego.

Sempre com seu alaúde em mãos, kvhote encanta com sua música por onde passa.
É emoção que você procura? Aqui tem sim senhor! O Nome do Vento te trás emoções das mais intensas e variadas, te leva da alegria à tristeza, do amor ao ódio...Quer mistério? Aqui tbm tem e vc morre de curiosidade o tempo inteiro! Gosta de magia? Hummm to achando q esse livro é perfeito pra você!
Na minha opinião todo mundo deveria ler esse livro kkkkk

"Meu nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de ‘Kuouth’. Os nomes são importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que alguém tem o direito de possuir.Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente e sabia disso. Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei.          Mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles.Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso significava ‘saber’. Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas.Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela.Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Bom, se você caro leitor, não está convencido até agora já não sei mais o que dizer, o livro na minha opinião é perfeito, Patrick Rothfuss nos faz viajar para um mundo fantástico, e garanto q vc não vai querer que essa aventura acabe. O livro é grande, mas não desanime, vale a pena cada página!

 Deixem suas opiniões, irei adorar!

















Título: A filha da feiticeira
Autora: Paula Brackston
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 448



Sinopse: Cada era exige um novo diário. Assim sendo, começa este livro das sombras. Após a morte, em 1628, de toda a sua família, a menina Elizabeth, de 15 anos, consegue abrigo com o bruxo Gideon Masters. Contudo, ele a aprisiona e a inicia na magia, tornando-a um ser eterno. Com a fuga da jovem, anos depois, o tutor a persegue ao longo dos séculos, passando por momentos importantes da história da humanidade. Com traços de romance histórico e elementos de fantasia, A Filha da Feiticeira é uma arrebatadora iniciação no mundo mágico, embora perigoso, da feitiçaria. É impossível esquecer essa heroína forte e independente, que sobrevive a pragas e guerras, na busca por se manter fiel a seus princípios.A autora descreve com destreza épocas e locais distintos ao longo dos tempos, como a Inglaterra de 1628, a Paris de 1917 e os dias atuais. Para isso, Paula Brackston pesquisou durante anos as características das sociedades que lá viviam. No fim, uma certeza: o desejo urgente por uma continuação.Uma saga de inocência, entremeada de fantasia. Uma história repleta de magia e feitiçaria, ideal para aqueles que buscam uma trama fascinante. O livro é maravilhosamente escrito, possui personagens bem-construídos e uma trama que prende o leitor até o fim.
Resenha:

Elizabeth Anne Hawksmith é uma feiticeira, que segue sua vida sozinha, vaga pelo mundo a séculos e nunca se fixa em lugar nenhum, a história começa com ela vivendo na pequena Willow Cottage onde ela sobrevive com a venda de seus produtos naturais, ervas, chás, oléos e etc, a feiticeira não costuma se envolver com as pessoas, mas dessa vez parece ser diferente quando ela conhece Tegan, uma jovem curiosa que acaba conquistando a simpatia da bruxa.


Elizabeth se afeiçoa a Tegan e decide contar sua história secular a menina, que é quando o livro se torna mais interessante, uma verdadeira viagem no tempo que mostra não somente a vida da feiticeira, mas sim detalhes de cada época em que ela viveu, desde os tempos da inquisição, até os dias de hoje.

A escrita da autora é muito fluida, ela oferece detalhes muito ricos de cada lugar que Elizabeth passou, de tudo que ela enfrentou, a visão da sociedade em cima de uma mulher sozinha e que pouco se adequa as regras sociais.

Eu comprei o livro pela capa, adoro tramas que envolvam feiticeiras, principalmente se fogem daquele estilo Harry Potter mais puxado para fantasia, gosto mais quando se aproxima da antiga religião, que envolve a parte histórica e esse livro me agradou e muito nesse quesito.

O livro se divide entre passado e futuro como se é de imaginar, eu particularmente gostei muito mais das partes que se passavam no passado, não me apeguei a personagem de Tegan, porém mesmo assim foi uma leitura muito boa, eu com certeza recomendo para quem gosta dessa temática.

Descobri recentemente que se trata de uma série (Sempre), porém as histórias me parecem independentes, já quero ler os próximos.


Fiz uma breve pesquisa sobre a autora e descobri que Paula Brackston vive ao redor de uma floresta no Pais De Gales e que as montanhas em sua volta é sua maior inspiração para seus livros, gostei.

A Filha Da Feiticeira foi o primeiro livro da autora publicado aqui no Brasil!





Título: Jardim de Inverno
Páginas: 416
Autora: Kristin Hannah
Editora: Novo Conceito

SINOPSE:
"Meredith e Nina Whiston são tão diferentes quanto duas irmãs podem ser. Uma ficou em casa para cuidar dos filhos e da família. A outra seguiu seus sonhos e viajou o mundo para tornar-se uma fotojornalista famosa. No entanto, com a doença de seu amado pai, as irmãs encontram-se novamente, agora ao lado de sua fria mãe, Anya, que, mesmo nesta situação, não consegue oferecer qualquer conforto às filhas. A verdade é que Anya tem um motivo muito forte para ser assim distante: uma comovente história de amor que se estende por mais de 65 anos entre a gelada Leningrado da Segunda Guerra e o não menos frio Alasca. Para cumprir uma promessa ao pai em seu leito de morte, as irmãs Whiston deverão se esforçar e fazer com que a mãe lhes conte esta extraordinária história. Meredith e Nina vão, finalmente, conhecer o passado secreto de sua mãe e descobrir uma verdade tão terrível que abalará o alicerce de sua família... E mudará tudo o que elas pensam que são. "

MINHA OPINIÃO:
Confesso que comprei esse livro pela capa. Não imaginava do que se tratava. E posso dizer, sem sombra de dúvidas, que não me arrependi.
Escondida atrás dessa capa maravilhosa, estava a primeira história escrita que me fez chorar. Geralmente só choro com filmes, mas este livro mexeu comigo de uma forma profunda.

O livro nos conta a história de duas irmãs, Meredith e Nina, e sua relação difícil com sua fria mãe Anya.
Meredith e Nina são muito diferentes, enquanto a primeira é casada, tem duas filhas e é cabeça dura, a segunda é fotógrafa, vive viajando, e quase nunca aparece para ver os pais. Já sua mãe Anya, é uma mulher fria, calada, que sempre se afastou das filhas e sempre escondeu seu passado. Qual seria o real motivo para ela ser assim?

É o que o pai delas quer que elas descubram. Em seu leito de morte, seu último pedido é para que se aproximem de sua mãe e façam com que ela termine o conto de fadas que ela lhes contava na infância.  Não será uma tarefa nada fácil, mas o final dessa história mudará a vida de todas elas.
Assim que convencem a mãe a terminar o conto de fadas (o que leva metade do livro rs), somos transportados às frias ruas de Leningrado, no auge da Segunda Guerra Mundial.

E foi ai que Jardim de Inverno me fez desabar em cada linha descrita por Anya. Foi ai que entendi o sofrimento dela, e aprendi a não julgar as pessoas. Aprendi a vê-la não como uma mulher fria, mas sim uma mulher forte. Kristin Hannah nos transporta para os horrores da guerra, nos faz sentir como se estivessemos lá, nos faz chorar!
Uma leitura espetacular, com um final emocionante, Jardim de inverno, sem dúvida alguma, é um de meus livros preferidos. Nota 10.